segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval at Circenses




Aproveitando o clima de festa, inerente ao Carnaval, resolvi postar algumas considerações acerca deste acontecimento. Este período se destaca por ser o apogeu da arte, em suma, um turbilhão cultural.  

Em um bate papo descontraído com o meu irmão "Santa Fé", ele resumiu esse evento como a última grande "batalha" de uma cultura local contra o processo predatório da Mundialização da Cultura.

Concordo em partes com essa afirmação. Não posso negar a força do samba, como representante de um povo, se impondo de forma pontual e cadenciado em uma manifestação de extrema brasilidade contra a cultura pop massificada.  O carnaval brasileiro é antropofágico, pois reinventou um evento totalmente díspar do original, com pitadas e tempero tupiniquim, ou seja, é a expressão sumária da alegria.

Porém, eu acredito que o carnaval deixou, há tempos, de ser simplesmente uma manifestação cultural.  Interesses mercadológicos infelizmente ainda sobrepõem os culturais e os sociais.  As greves dos policiais e dos bombeiros, nos estados da Bahia e Rio de Janeiro, foram cooptadas com a justificativa de serem inconstitucionais. A greve foi abafada não só pelo simples fato da inconstitucionalidade, mas também foram considerados os interesses dos empresários do "entretenimento".  Em suma, o povo brasileiro ainda necessita do "pão e circo".

O que vocês acham do atual Carnaval?

Abraços e bom feriado!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A Palavra é Mudança


Sejam bem-vindos!

Nesta semana, durante o retorno para casa e após exaustivo dia de trabalho, fui me sensibilizando com as paisagens que passavam pela janela do circular e fiquei refletindo acerca da efemeridade da vida.  Como diz o Kajuru, amigo da época da faculdade, todas as coisas são efêmeras. Por mais que a humanidade e a natureza tentam resistir, em uma luta honrosa, porém desigual contra o tempo, a mudança se impõe de forma irresistível.  

Mudança não é sinônimo absoluto de emancipação. Existem mudanças que nos algemam ainda mais.  Esse breve texto é para refletirmos sobre como a mudança nos implica a situações ideológicas.  

O próprio capitalismo utiliza, por meio do marketing, da publicidade e da propaganda, mecanismos de controle, enfatizando a prática do consumo e, consequentemente, vinculando a este ato o estado de mudança com nuances de prazer e felicidade.

Agora quero saber a opinião de vocês.  O que você acha da mudança? Quais são os paradigmas imersos nesse conceito? A mudança é real, emancipadora ou alienadora?

Conto com sua postagem.

Abraço!