terça-feira, 3 de abril de 2012

O Homem e o Controle – Um ponto de desequilíbrio


Cléder Aparecido Santa-Fé
casantafe83@gmail.com

Esse final de semana foi de reflexão, principalmente no controle desmedido que tentamos exercer sobre os acontecimentos da vida.  Conheço muitas pessoas, eu sou uma delas, que evitam demonstrar seus sentimentos.  Farei, de certo modo, uma crítica a mim mesmo, visto que tentar controlar as coisas que nos tornam mais humanos é no mínimo aspirar viver na inanição.

A humanidade evoluiu no exato momento em que se dispôs a enfrentar todas as barreiras impostas sem medo das conseqüências e do sofrimento.  Acredito que construir um feudo no coração é a negativa de experienciar alegrias e tristezas inerentes a nossa existência. 
As tristezas são necessárias ao amadurecimento.  A felicidade é o resultado das melhores escolhas. O controle se constitui como uma forma de limitação existencial.  A respeito dessa afirmação, ressalto que não estou considerando, neste artigo, a influência do mesmo nas outras esferas da vida social, portanto, acredito que o equilíbrio do homem é o desequilíbrio dos fatos, o labirinto que a vida nos impõe e o fruto das escolhas que fazemos.

Este post será dedicado ao meu irmão Santa Fé, por me ajudar, com críticas pontuais, a enxergar novamente o cotidiano com alegria e cor, ao meu amigo Fábio (Kajuru) pelas nossas ricas conversas sobre esse assunto e por fim a minha amiga Daniela da cidade de Matão. Ela fará aniversário agora, no comecinho de abril, e desejo a você (Daniela) muitas felicidades, saúde e concretização dos seus objetivos.
Este post é, em suma, uma provocação, porém com o simples intuito de estimular a reflexão acerca do mundo e, consequentemente, das nossas decisões.

Observação:

A vida anda muito corrida, com muito trabalho e estudo, visto que reingressei na vida acadêmica, por isso o blog ficou um bom tempo inativo.  Espero mantê-lo atualizado a partir de agora.  Abraço a todos.

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