domingo, 13 de outubro de 2013

Novos Tempos?

Cléder Aparecido Santa-Fé
Contato: casantafe83@gmail.com

Prezados leitores!

É de conhecimento da maioria, por meio de vinculação nos noticiários, a dificuldade encontrada pelos adeptos do novo partido denominado "Rede Sustentabilidade" no seu processo de legalização junto ao TSE. O mais intrigante de tudo isso não é a aliança forçada com o PSB, ou como diria a própria Marina Silva, o plano C à disputa do pleito presidencial, mas sim a prevaricação, até que ponto intencional, na regularização deste partido.

A REDE vem a público com a divulgação de novas propostas e enriquecimento do debate político em âmbito nacional, permitindo experienciar uma ótica para além da bigamia industrialista presentes nos atuais partidos dominantes deste país: PSDB e PT.

É evidente que há outros interesses na perpetuação da ilegalidade deste partido, pois, conforme foi dito pela própria Marina, alguns segmentos do mercado não seriam contemplados pelo partido, devido estes possuírem objetivos antagônicos às diretrizes partidárias estabelecidas pela REDE.

Em suma, a "ilegalidade" da REDE se constitui em um retrocesso político, visto que os cidadãos não terão a escolha de conhecerem os novos conceitos políticos emergentes, ficando o debate centralizado nas diretrizes estabelecidas pelas duas maiores legendas deste país.

Qual é a sua opinião a respeito deste fato?


Abraço a todos e boa semana!

Um comentário:

  1. Alô Brow!!! Comentando a sua postagem, lógico que o que PT e PSDB querem em todas as esferas eletivas no próximo pleito em 2014 são eleições plebiscitárias em que a população pensa escolher entre Deus e o Demônio. Seria assim para a presidência da república e também para os governos dos Estados. Porém, a inserção de Marina neste cenário atrapalha aos planos dessas duas legendas porque coloca um fator de imprevisibilidade nestas eleições. Marina tem o poder de levar a eleição presidencial para o segundo turno e a pergunta que fica é: "como se comportará o PSDB" num eventual cenário em que não participe da disputa? Como se comportará o eleitor do PSDB que não morre de amores pelo PT, embora mal saibam eles que o PT é mais PSDB que o próprio PSDB jamais sonhou ser... Para nós eleitores, Marina se apresenta como uma terceira via e que, apesar da aliança com o PSB de Campos, tende a enriquecer o debate político nacional ao colocar conceitos políticos e macroeconômicos que se fundamentam nas teorias do desenvolvimento sustentável e da economia verde. Debates de esclarecimento público tão necessários quanto o ar que respiramos, se é que almejemos continuar respirando-o. Enfim, mesmo não sendo marinista, petista ou psdbista fiquei feliz com a decisão de Marina Silva ao optar por seu plano C - a aliança com o PSB. Uma eleição plebiscitária, onde não se discutiria os programas de governo é só teríamos lama no horário político de TV, não é bom para ninguém. O Brasil precisa de PROJETO DE PAÍS. E isso é PARA ONTEM!!!

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